Ano díspar e atípico, muita coisa aconteceu ao longo de 2020: uma pandemia, ainda em curso, isolamento social, popularização do home office e explosão de vendas na web (e-commerce). Ao mesmo tempo, também acontecia no Brasil a Quarta e Quinta Revoluções Industriais, que mudaram de vez as relações da população com o trabalho e a maneira como o mercado atuará nos próximos anos.
Nesta última edição do ano, além de trazer os principais fatos do bimestre (nov/dez), a Revista Brasileira de Administração (RBA) leva, também, uma mensagem de reflexão e esperança sobre o futuro. Novas e ainda mais disruptivas mudanças virão por aí e quem souber aproveitá-las sai na frente e lucra.
No lançamento do PIX, nova modalidade de pagamento e transferência eletrônica, criada pelo Banco Central, os dirigentes da entidade revelaram que a iniciativa será parte de estratégia de digitalização da economia. Disseram, também, que em breve o dinheiro físico poderá sair de circulação.
A chegada do PIX deixa claro que novos negócios surgirão e outros podem deixar de existir — pelo menos da forma como os conhecemos atualmente. Revoluções tecnológicas à parte, do outro lado, profissionais tentam captar novas tendências e transformações do mercado (de trabalho e consumidor) e buscam alternativas para obter sucesso, em âmbito profissional ou empresarial.
Em tal contexto, nunca o setor de Gestão de Pessoas foi tão exigido. É ele quem estuda e filtra aquilo que o mercado e as empresas necessitam de seus colaboradores e o aplica internamente.
Desde o processo de recrutamento, e demais funções típicas de RH, é o setor de Gestão de Pessoas que orienta os colaboradores e as empresas sobre o novo cenário que já se desenvolve. Nesse ínterim, aparece o LinkedIn, como novo protagonista nas contratações, e a gestão da inovação e o intraempreendedorismo como setores estratégicos para a sobrevivência das organizações no atual momento.
Olha externo
Em âmbito externo, o marketing observa o mercado, os concorrentes, bem como seus produtos e serviços: planeja e cria estratégias, além de fazer com que novas posturas sejam adotadas. Os relacionamentos B2B (entre empresas) e B2C (empresa-cliente) são exemplos, uma vez que eles passaram a ter papel ainda mais estratégico ao conseguir melhores valores de insumos, produtos e serviços — sobretudo, de logística.
No mercado aquecido pelo e-commerce, as franquias ainda se adaptam às exigências que o cenário pandêmico criou. Já os negócios locais, aqueles de bairro, passaram a ser reconhecidos como importantes fontes de empregabilidade e renda — seja por sua localização estratégica, flexibilidade ou atendimento customizado — e deram lições importantes aos grandes magazines.
Em suma, se há uma palavra para definir 2020, talvez a mais apropriada seja “transformação”. Bem ou mal, o cenário fez com que todos saíssem da zona de conforto e saíssem para o jogo do mercado, pela sobrevivência e transcendência, como empresa ou profissional.
No link a seguir, você verá um pouco das transformações que foram ou que serão tendência em 2021. Sobre todas elas estará o olhar de RBA para levar até você conteúdos esclarecedores e agregadores de informação e conhecimento.
Clique aqui e leia a RBA ed. 139.
Leon Santos – editor da RBA