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Comissão Adm Mulher debate cuidados preventivos para a boa saúde

Profissionais de Administração de diferentes regiões do país acompanharam à Live realizada pela Comissão Especial Adm Mulher do Conselho Federal de Administração, na tarde da terça-feira (25). O Webinar “Mulheres que se Cuidam” foi transmitido pelo CFAPlay e contou com a mediação da conselheira federal pelo Amapá e vice-coordenadora da Adm Mulher, Admª Lia Araújo.

A reunião foi pensada com o objetivo de despertar nas mulheres profissionais de Administração, e demais que acompanharam o debate, a importância dos cuidados terapêuticos com saúde mental, saúde física e Administração da Saúde.

A conselheira federal por São Paulo Teresinha Covas também participou. Mestre em Administração em Saúde e especializada em Administração Hospitalar, Teresinha comentou que o pós-pandemia trouxe um cenário de revisão de procedimentos, em especial em Instituições de Longa Permanência para Idosos e hospitais de transição.

Com isso, a própria campanha do Outubro Rosa ganhou um novo despertar, segundo Teresinha. “Foi um despertar dentro dessas instituições, onde nós pudemos ver amor”, explicou a conselheira.

Segundo Teresinha Covas, o momento atual é de revisão de competências para gestão de riscos. Resoluções da Anvisa estão sendo revistas e, com a lição da pandemia da Covid-19, sendo atualizadas, segundo a conselheira, o que deve alcançar as abordagens em campanhas como o Outubro Rosa e outras, como a de prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Atuação que passa pela boa gestão e boa Administração em Saúde.

“Agora, o Administrador de Saúde está revendo as competências. Até a missão do hospital precisava ser olhada de uma outra forma. A participação junto à comunidade e até nesse caso, por exemplo, do Outubro Rosa, é uma proximidade que nós temos até sobre a nossa responsabilidade social”, afirmou.

Durante a condução do debate, a conselheira Lia citou a estimativa divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) de 66 mil novos diagnósticos da doença em 2022.

“Eu fiquei pensando: 66 mil novos casos para o Brasil. E eu imagino lá no meu Norte, sabe? Aqueles ribeirinhos, aquelas pessoas que não têm acesso, que às vezes não são nem registradas, e como essas mulheres devem ser acometidas também”, desabafou Lia.

Autocuidado como rotina

Apesar das dificuldades, o médico ginecologista Agnaldo Lopes ressaltou a importância do acompanhamento por exames de rotina: mamografia e papanicolau.

“O autoexame é legal, é uma questão de autoconhecimento. Mas nada substitui a mamografia como rastreamento do câncer de mama”, apontou o especialista. “A gente tem que lutar para que tenha mamografia e acesso a mamografia entre as mulheres brasileiras”, reforçou.

Bons hábitos também são fundamentais. A médica psiquiátrica Marina Londero destacou o protagonismo de cada no cuidado com a própria saúde e como multiplicador de uma educação em saúde. Segundo Marina, o período de isolamento da pandemia fez com que muitos deixassem de procurar atendimento médico. E, agora, há uma sensação de sobrevivência e de evitação a um possível diagnóstico.

“E, na verdade, a gente está aqui para falar o oposto: nós precisamos, sim, ir ao médico, ir à médica, justamente para prevenir. Como o Dr. Agnaldo disse: são cânceres frequentes, prevalentes e que têm uma história conhecida”, apontou a médica.

Os especialistas também responderam às perguntas enviadas, via chat, pelos profissionais de Administração. A maior parte dos participantes foi de mulheres, que compartilharam experiências e até diagnósticos já superados, com a cura alcançada

Um encontro realmente emocionante e acolhedor, que foi encerrado com o otimismo dos versos de Cora Coralina, no poema “Ofertas de Aninha”, lido pela conselheira Lia Araújo.

Para rever esse e outros conteúdos na íntegra basta acessar o CFAPlay, o seu canal da Administração!

 

Patrícia Portales
Assessoria de Comunicação do CFA.

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