A Copa do Mundo do Catar mostra diferentes estilos de gestão dos técnicos de seleções que podem se encaixar no mundo corporativo. E um dos que se destacam no comando de uma equipe é Tite.
Como comandante da seleção, são 80 jogos, com 60 vitórias, 14 empates e somente seis derrotas, totalizando um aproveitamento de 81%. Mas não é só o desempenho alcançado em campo que deixa uma boa impressão.
Admirado por empresários e executivos pela maneira como conduz a seleção brasileira de futebol, o técnico e ex-jogador domina algumas soft skills, entre elas marcas registradas como empatia e capacidade de engajar um time. O diretor executivo do PageGroup, Lucas Oggiam, lista outras lições de liderança para aprender com o treinador.
“A primeira é enxergar valor na falha. O brasileiro sempre é apegado historicamente, no meio corporativo, assim como no esporte, a exclusivamente o sucesso e não ao aprendizado. Ele parece uma pessoa que está disposta a aprender com a falha”.
Lucas Oggiam também destaca outro ponto importante que é a capacidade de criar um grupo de confiança.
“Um líder necessariamente tem que ter bons jogadores para ele ter sucesso. Mas você garantir um grupo que acima de tudo tem confiança, que está comprado e engajado com o que você tem para fazer, às vezes, supera o grupo de muito talento que não tem esse nível de engajamento, esse nível de comprometimento com o coletivo e isso parece ser algo que ele fez”.
O técnico do Brasil segue com a missão de reconquistar a confiança dos torcedores mesmo após o resultado da Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Com isso, alcançou uma marca histórica no futebol brasileiro. Nunca um treinador que perdeu uma Copa continuou no comando da Seleção durante todo o ciclo seguinte. Para Oggiam, parte desse sucesso está estruturado na experiência adquirida pelo treinador e a busca pela excelência nos resultados.
“A gente só vai saber elogiar ou criticar o Tite depois que a gente ver o resultado. O líder tem o papel de construir o coletivo que ele acredita que vai chegar no resultado que é esperado. A gente vai chegar no final e ver se o coletivo que ele construiu e as soluções que ele encontrou para o problema que ele tem vão dar certo ou se as soluções não vão dar certo”.
Para além da experiência, Tite é autêntico. Essa é outra característica cada vez mais importante no perfil de um líder profissional.
Gestão Esportiva
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Rodrigo Miranda
Assessoria de Comunicação CFA
Adriana Mesquita
Repórter Rádio ADM