A instituição está entre as 25 maiores redes varejistas do mundo e conta com Luiza Helena Trajano à frente do Conselho de Administração da empresa
Como é possível falar em empregabilidade em tempos tão vulneráveis e incertos como nesta pandemia da Covid-19? Segundo especialistas, a premissa é se colocar no lugar do outro, compreender a crise, reinventar o planejamento estratégico e minimizar as consequências no quadro profissional de funcionários. Não por acaso e por conta da importância do tema, este assunto será abordado em uma excepcional palestra na Jornada Acadêmica de Administração – pela presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e presidente do Grupo Mulheres do Brasil, Luiza Helena Trajano, no dia 18 de maio, às 16h05 (pelo horário de Brasília).
Considerada uma das personalidades mais importantes e prestigiadas do país, Trajano é formada em Administração e começou a trabalhar aos 12 anos de idade como vendedora, em um pequeno comércio da família em Franca, no interior de São Paulo. A loja se transformou num dos maiores grupos varejistas do país, que hoje é citado em rankings como a segunda melhor empresa para se trabalhar no Brasil.
Magalu na crise
Ao ser questionada pela Revista Brasileira de Administração (RBA) sobre os princípios e pilares da administração utilizados na gestão do Magazine Luiza, ela afirma ser “o planejamento estratégico, um bom gerenciamento e a produtividade”.
“O mais importante dos quesitos de Administração é que eles não podem ser amarrados, não podem ser regras básicas. Todo mundo tem que ajudar e participar. Eu costumo dizer que mexer com gente não é tão difícil como o pessoal fala, mas você tem que estar com eles [funcionários] na cabeça, no coração e no bolso. Os conceitos de Administração são conhecimentos muito válidos. Colocá-los em prática para não engessar o negócio, é o que eu acho mais importante”, afirmou.
Luiza ressaltou, ainda, que é preciso ter ” garra e responsabilidade ao enfrentar as mais variadas crises do país” e ressaltou a necessidade de centrar-se na solução e oportunidades.
“Eu tenho uma cabeça de solução. Problema é só doença e tudo é uma oportunidade. A crise agora é uma oportunidade para comprar ou alugar pontos [comerciais], para os pequenos irem onde nunca poderiam. Dizem que o cérebro da gente tem dois lados: solução e problema. Tem gente que adora ter problema e, quando sai uma crise, fica desanimado, não consegue buscar solução. Eu, não. Fui criada assim, pensando que tudo tem uma solução, a não ser uma doença”, concluiu.
Depois desse primeiro spoiler da Jornada Acadêmica de Administração, você não vai perder mais essa do CFAPlay! Vai?
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Paulo Melo
Assessoria de Comunicação CFA