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Saiba o que é e por que ele é tendência no mercado

Intraempreendedorismo pode render inovação e novos produtos e serviços

Criado com o objetivo de estimular a criatividade e aumentar o engajamento e a produtividade nas organizações, o intraempreendedorismo ganhou destaque nos últimos anos e, em especial, durante a pandemia. Longe dos escritórios empresariais, e com a necessidade de maior autonomia a distância, a prática já é realidade em todo o mundo e tem feito a diferença no mercado de trabalho.

Como o próprio termo sugere, ele significa empreender para dentro, neste caso, no âmbito da própria empresa. Ao ser praticado, entre suas vantagens estão maior interdisciplinaridade (diferentes áreas trabalhando em mesmo projeto), inovação, proatividade e motivação.

De acordo com a doutora em Administração, Aurélia de Melo, o intraempreendedorismo pode ser classificado como iniciativas de identificação de oportunidades que, uma vez desenvolvidas, resultam em mudanças internas. Por meio dele, é possível identificar iniciativas de colaboradores e prospectar oportunidades que vão ao encontro de objetivos estratégicos da organização.

“Inúmeros benefícios são gerados, tais como renovação estratégica, inovações de processos de trabalho, inovações (de cultura) organizacionais e aprimoramento da oferta de produtos e serviços. Ele pode acontecer em qualquer tipo de organização, seja ela pública ou privada, com ou sem fins lucrativos”, explica.

Segundo a professora, embora em crescimento no restante do mundo, o intraempreendedorismo ainda é pouco desenvolvido no país. Pesquisa da associação “Global Entrepreneurship Research Association” (2019-2020), realizada em 50 países, mostrou que em 16 deles — incluindo o Brasil —, menos de 1% dos adultos ocupados atuam como intraempreendedores.

“Em 2019, a taxa entre adultos de 18 a 64 anos, no Brasil, foi de 0,6%, enquanto a taxa de empreendedorismo independente (do tipo tradicional, com  surgimento de novos negócios) foi de 23,3%. Na América Latina, o Chile foi quem obteve o maior índice na nova modalidade, com 3,6%”, relata.

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Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA

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